domingo, 30 de agosto de 2009

platonico.

Fui para a cama cedo naquela noite,enroscando-me no sofá denovo.
Ainda estava escuro quando acordei.Eu estava grogue,mas sabia que ainda não havia amanhecido.Meus olhos se fecharam e eu me espreguicei,rolando no sofá. Precisei de um segundo pra perceber que o movimento devia ter me derrubado no chão. E que eu estava confortável demais.
Rolei denovo,tentando enxergar.Estava mais escuro do que na noite anterior - as nuvens eram espessas demais para a lua brilhar através delas.
- Desculpe-me - murmurou ele, tão suavemente que sua voz pareceu parte da escuridão.- Não queria acordar você.(...) Eu quase podia sentir o gosto da doçura do reencontro no ar; a fragância distinta do perfume de seu hálito; o vazio de nossa separação deixara seu próprio gosto amargo, algo que só tive consciência quando foi removido.(...)
Estendi a mão até ele, encontrei suas mãos no escuro e me puxei pra mais perto.Seus braços me encolveram aninhando-me no peito.Meus lábios procuraram famintos,por seu peito,seu pescoço,até que enfim encontraram sua boca.
ELE me beijou delicadamente por um momento, depois riu. (...)
- Me dê um minuto para me preparar - brinquei, beijando-o novamente.
- Vou esperar o tempo que quiser - sussurou ele em meus lábios. Seus dedos se prenderam em meus cabelos.
- Talvez de manhã - respondi, com a respiração irregular.
- Como preferir.
- Bem vindo ao lar - eu disse enquanto seus lábios frios pressionavam sob meu quixo. - Estou feliz por ter voltado.
- Isso é muito bom.
- Hmmmm- concordei, apertando meus braços em seu pescoço.
Sua mão envolveu meu cotovelo,movendo-se bem devagar por meu braço, por minhas costelas e em volta da minha cintura, acompanhando meu quadril e descendo por minha perna,contornando meu joelho.Ele parou ali, a mão enrroscando-se na panturrilha. De repente ele puxou minha perna, enganchando-a em seu quadril.
Parei de respirar. Não era o tipo de carinho que ele costumava fazer.Apesar das mãos frias,senti-me quente de imediado.Seus lábios moveram-se por meu pescoço.
- Não quero provocar sua ira permanente - sussurou ele - mas, importa-se de me dizer o motivo de você rejeitar essa cama?
Antes que eu pudesse responder, antes até que eu pudesse me concentrar o suficiente para compreender as palavras dele,ele rolou de lado,puxando-me para cima.Segurou meu rosto nas mãos, inclinando-o para que sua boca chegasse a meu pescoço.Minha respiração era alta demais- era quase constrangedor, mas eu não me importava o suficiente para ficar envergonhada.
- A cama?- pergunteou ele denovo- Eu acho ótima.
- É desnecessária - consegui arfar.
Ele puxou meu rosto e meus lábios moldaram-se aos dele. Devagar dessa vez, ele rolou até pairar em cima de mim. Sustentou-se com cuidado para eu não sentir seu peso, mas eu podia sentir o frio de mármore de seu corpo contra o meu. Meu coração martelava tão alto que era difícil ouvir seu riso baixo.
- Isso é discutível- discordou ele.- Isto aqui seria difícil nun sofá.
Fria como gelo, sua língua acompanhou com leveza a dorma de meus lábios.
Minha cabeça girava- o ar entrava rápido e superficial demais.

Aí eu acordei ...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

era assim.

... e então eles se aproximavam de você, faziam você acreditar na verdade deles, até ganharem sua total confinça. E isso faziam porque se interessavam em algo que você poderia ajuda-los a ter, e você sem saber ajudou.Deixou eles com a faca e o queijo nas mãos.
Aí, com a sua incrível e brilhante ajuda, eles conseguem oque querem,te agradecem sem o mesmo entusiasmo de antes e deixam você por fora de tudo. Você estranha,se pergunta o porque.Até certo ponto eles eram amigáveis, de total confiança e na sua ingenuidade esquece que : eles só se aproximaram de você por interesse, porque você podia dar a eles oque tanto queriam. Agora que você deu, eles não precisam mais de você, pode ir embora... sem o seu tesouro, sem seus "companheiros"

era assim que acontecia ... acontece!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

correria.

só enquanto eu respirar vou me lembrar de voce ;)